Nesta seção, publicaremos a análise nutricional de plantas comestíveis não-convencionais, que eram cultivadas desde o tempo da vovó e que estamos resgatando para plantar na horta da escola e distribuir para as famílias.
Batata-doce
A batata-doce é uma hortaliça de alto
valor energético, por seu elevado percentual de carboidratos; é rica em fibras,
que apresenta efeito funcional: aumenta a absorção de nutrientes, a velocidade
do trânsito intestinal, a saciedade, facilita o movimento do bolo alimentar. 100 gramas de batata-doce suprem 43% da
necessidade diária de vitamina A, essencial à manutenção da integridade
do sistema ocular, imunidade do sistema, manutenção do crescimento ósseo,
tecido epitelial, divisão e diferenciação celular. Outra vitamina essencial,
encontrada na batata doce, é a vitamina C, um excelente antioxidante, aumenta a
absorção de ferro, auxiliando no processo de cicatrização. A batata-doce contém
Niacina, que é essencial nas reações de liberação energética, ajudando também
na redução dos triglicérides. Ela é rica também em minerais como o Fósforo,
Ferro e Potássio.
Ananás
Quanto mais maduro, melhor! A
polpa do ananás é mais forte nas últimas fases de maturação, escondendo um
poderoso complexo vitamínico. O fruto é rico em vitaminas C e E que lhe
conferem uma ação antioxidante, com efeitos sobre os radicais livres,
prevenindo o envelhecimento da pele e o aparecimento de algumas doenças. Para
além disso, é uma fonte importante de vitaminas do tipo A e B, que protegem e
regulam o organismo.
Dono de um poder refrescante
ímpar, o ananás é ainda rico em fibras e sais minerais (fósforo, potássio,
ferro, cálcio e magnésio), que o organismo não consegue fabricar e por isso
devem ser ingeridas através dos alimentos. Perfumado e sumarento, o ananás é
facilmente confundido com uma guloseima. O fruto é bom para a digestão porque
contém uma enzima, a bromelaína, que tem influência positiva no processo
digestivo. Para além disso, a enzima tem também uma ação anti-inflamatória, que
ajuda a prevenir o aparecimento de doenças autoimunes, como a artrite
reumatoide.
Physalis
A physalis é fonte de
vitaminas A e C, além de ser rica também em fósforo, ferro, carotenoides e
flavonoides (estes últimos, poderosos aliados contra o envelhecimento).
Uma dessas substâncias, a fisalina, já provou ser 30 vezes mais potente do que os anti-inflamatórios hoje conhecidos.
Uma dessas substâncias, a fisalina, já provou ser 30 vezes mais potente do que os anti-inflamatórios hoje conhecidos.
Feijão-orelha-de-porco
O valor nutricional do feijão-verde está em seu alto teor de vitaminas, micronutrientes e minerais. Esta vagem é muito baixa em calorias (31 por cada 100 gramas), e não contém gordura
saturada. É também uma fonte abundante de fibras. Com estas qualidades, pode
ser usado como laxante natural
suave. Se ingerido com regularidade, cria uma camada no cólon, protegendo-o das agressões de substâncias tóxicas, que
podem entre outros, causar o câncer. Outra informação importante, é que os alimentos ricos em fibra reduzem os
níveis de colesterol no sangue.
O feijão-verde é excelente para proteger a pele da ação dos radicais
livres. Possui alto teor de Vitamina A, flavonoides,
luteína, piridoxina, tiamina, Vitamina C e betacaroteno. Estes
compostos evitam o envelhecimento,
e reforçam as defesas naturais do corpo. Também é rico em Zea-xanthin, um
carotenoide importante que é absorvido de maneira seletiva pela mácula lútea da retina, protegendo os
olhos contra os efeitos negativos do excesso de luz. É fonte de folatos, um nutriente que em companhia
da Vitamina B-12, otimiza o desempenho das células.
Comê-los
com regularidade garante o bom
funcionamento do metabolismo, pois o feijão-verde fornece
minerais como o magnésio, manganês, potássio, cálcio, zinco e ferro. Além
de regular o metabolismo, estes agentes benéficos ajudam a manter a frequência
cardíaca sob controle, assim como a
pressão sanguínea.
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